sábado, 6 de fevereiro de 2010

familia vilela

João Amílcar Salgado
ORIGEM
No sul de Minas Gerais há duas famílias Vilela, uma proveniente de Serranos, antigo distrito de Aiuruoca, e outra proveniente de Santana do Jacaré, ex-distrito de Candeias. Curiosamente os Vilelas de Serranos se deslocaram na direção dos Vilelas de Santana do Jacaré, de tal maneira que bem cedo se casaram entre si e continuam a faze-lo até hoje. Podemos mesmo dizer que muitos Vilelas de Boa Esperança, Nepomuceno, Três Pontas, Coqueiral, Carmo da Cachoeira, Candeias e Campo Belo devem ser considerados Vilela & Vilela, ou seja, oriundos de ambas as linhagens. Daí é natural que se queira saber se essa gente era ou não parente em Portugal, já que vêm da mesma região norte, entre Porto e Braga. O primeiro Vilela de Serranos, Domingos Villela, nasceu na freguesia de Santa Maria das Palmeiras, próximo a Braga, cerca de 1708, enquanto o primeiro Vilela de Santana de Jacaré, Antônio Villela, nasceu na freguesia de São Martinho de Frazão (Penafiel), bispado do Porto, em (?)1739. Em futuro próximo esta questão estará esclarecida por Miguel Monteiro, ilustre historiador de Braga, especialista em migrantes lusos e meu fraternal amigo.
Se os Vilelas são gente ilustre em Minas e no Brasil, não o são tanto assim na história de Portugal, onde é raro o sobrenome Vilela, nenhum com título de nobreza. A palavra Vilela foi e é nome de lugar, freqüente na Galiza e em Portugal - por exemplo, o distrito de Vilela de Arcos de Valdevez - com o significado de diminutivo de vila, constante de documentos desde o século X. O mesmo acontece com a palavra Villèle na França (condato de Villèle), Como sobrenome, aparece inicialmente acompanhado da preposição de : De Vilela. A primeira pessoa de sobrenome Vilela com referência direta na história lusa é Rodrigo Anes Villela, já sem a preposição de, e sem data indicada, citado na publicação DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES.
O Vilela seguinte é o padre Gaspar Villela, que nasceu em Aviz, distrito de Portalegre (Alentejo), em 1524, e foi missionário no Oriente. Talvez tenha sido o primeiro ocidental a percorrer extensivamente todo o Japão, lá ficando por muitos anos, a ponto de escrever dissertações em língua japonesa. De acordo com a tradição de inteligência e cultura, bem como de inclinação para historiadores, entre os Vilelas, Gaspar Villela escreveu uma HISTÓRIA DA VIDA DOS SANTOS e deixou precioso acervo de cartas. Faleceu no ano de 1571, em Goa, onde certamente conviveu com três portugueses célebres: o poeta Luís de Camões, o escritor Fernão Mendes Pinto e o médico Garcia de Orta. Estamos estudando possível relacionamento direto ou indireto entre Gaspar Vilela e os jesuítas, especialmente com o luso Simão Rodrigues e o basco São Francisco Xavier.

VILELAS FORA DE MINAS
Já no Brasil há um Vilela com títulos nobres, não só de visconde mas de marquês: Francisco Barbosa Vilela, nascido no Rio de pai luso (de igual nome, nascido em Braga). Ficou com o sobrenome sempre oculto pela pomposa designação de marquês de Paranaguá; foi matemático e poeta e ocupou vários ministérios imperiais. O Vilela brasileiro, entretanto, mais conhecido não é o marquês e igualmente não é mineiro: é o senador e usineiro alagoano Teotônio Brandão Vilela, herói da chamada campanha das Diretas-Já, que levou à redemocratização do país, depois de vinte anos de ditadura militar. É irmão de Avelar Brandão Vilela, também um nome nacional por ter sido cardeal primaz do Brasil. Quando conheci a médica Rosana Vilela, filha de Teotônio, disse-lhe que ela se parecia com as moças Vilelas de Nepomuceno. Ela, que é minha amiga e como eu se dedica à pedagogia médica, respondeu dizendo que seu tio Avelar lhe havia dito que os Vilelas brasileiros eram todos uma única família. Seu irmão Teotônio Vilela Filho foi eleito senador e governador de Alagoas. Há Vilelas em outros estados nordestinos, mas os mais numerosos são aqueles nativos de Estados vizinhos a Minas, quase sempre ligados à diáspora de sulmineiros. São assinalados no Rio, São Paulo, Goiás e vale do rio Paraná. É digno de nota haver em Goiás uma cidade chamada Mineiros, da qual uma das famílias principais é Vilela e que desse Estado foi governador o político Maguito Vilela, ligado aos Vilelas mineiros de Ituiutaba.

VILELAS MINEIROS DE SERRANOS: VILELAS FIALHOS E VILELAS GARCIAS
O primeiro Vilela de Serranos, Domingos Vilela, é neto de João Vilela, morador na localidade de Galego da freguesia de Santa Maria das Palmeiras, e filho de Custódio Vilela, da mesma freguesia. Custódio casou-se ali mesmo com Felícia Cerqueira, em 1707, e dali Domingos, filho do casal, migrou para o Brasil. Um irmão de Domingos, André Vilela Cerqueira, migrou para Guaratinguetá, São Paulo, casou-se aí, em 1753, na família Fialho, mas seus filhos, os Vilelas Fialhos, vieram para Minas Gerais na direção de seus primos.
Já Domingos Vilela, casou-se, na mesma época de seu irmão, com Maria do Espírito Santo Garcia, filha de Júlia Maria da Caridade, uma das irmãs ilhoas, que vieram da ilha do Faial para Minas Gerais. Júlia casou-se na freguesia de Rio das Mortes Pequeno, pertencente a São João del Rei, com Diogo Garcia, também ilhéu, em 1724, e a filha Maria nasceu na mesma localidade, mas foi morar com o marido Domingos Vilela em Serranos, onde tiveram onze filhos que chegaram à idade adulta. Quatro destes permaneceram em Serranos, dois na atual cidade de Natércia, uma (Mariana) em Carmo da Cachoeira, e quatro (José, Maria, Teresa e Ana) na região compreendida por Boa Esperança, Campos Gerais, Coqueiral, Carmo do Rio Claro, Três Pontas e Nepomuceno, todas, na época, localidades pertencentes a Lavras. Dos descendentes destes últimos cinco é que vieram os principais entrelaçamentos com os descendentes dos Vilelas de Santana de Jacaré.
O texto básico para o estudo dos Vilelas de Serranos foi escrito pelo monsenhor José do Patrocínio Lefort, completado por José Guimarães. O rastreamento dos descendentes de André e Domingos Vilela (isto é, os Vilelas Fialhos e os Garcias Vilelas) é dificultado pelos numerosos membros da família que não conservaram o sobrenome Vilela, sendo mais difíceis casos como o do sub-ramo de sobrenome Corrêa. São descendentes que não conservam os sobrenomes Garcia ou Vilela, mas integram a numerosa prole do padre Manuel Gonçalves Corrêa (que, embora Garcia, recebeu, por exigência de Júlia Maria da Caridade, o sobrenome Gonçalves Corrêa, em homenagem ao avô materno). Muitos de tal prole matrimoniaram com primos Vilelas, por exemplo nas cidades de Formiga, Itapecerica e Nepomuceno.


VILELAS MINEIROS DE SANTANA DO JACARÉ: VILELA FRAZÃO, VILELA CARRIJO E ALVES VILELA
Nesta linhagem há dois casos em que os filhos ficaram com o sobrenome Vilela da mãe - a começar pelo primeiro deles Antônio Vilela, cujo pai era Antônio Velho e a mãe era Vilela. A filha de Antônio Vilela, Joana Francisca Rosa Vilela, casou-se com Manoel Alves Carrijo, cujos filhos passaram a ter o sobrenome Alves Vilela, sendo o Alves tirado do pai e o Vilela da mãe. Assim, os Alves Vilelas são de fato Vilelas Carrijos. Essa preferência pelo sobrenome materno pode ser explicada quando este for denotativo de cristão-velho, que assim ganha preferência em comparação com o sobrenome paterno, eventualmente denotativo de cristão-novo. Dessas observações se deduz que há descendentes de Antônio Vilela que não são Alves nem Carrijo, bem assim há Carrijos que não são Vilelas, se forem descendentes unilaterais de irmãos de Manoel Alves Carrijo. E há os Vilelas que assinam apenas Frazão, descendentes de outra filha de Antônio Vilela, Páscoa Angélica de Jesus Vilela, que se casou com Alexandre Gonçalves de Oliveira, fixados principalmente em Formiga. Já os descendentes de Joana Francisca Rosa Vilela, os Alves Vilelas, se fixaram em Campo Belo, Cristais, Candeias, Ituiutaba e Nepomuceno. Vale lembrar que um irmão de Manoel Alves Carrijo é co-fundador de Uberlândia e três irmãos Alves Vilelas são co-fundadores de Ituiutaba.
Antônio Vilela chegou das proximidades da cidade do Porto para a região centro-mineira de Congonhas do Campo, mas acabou vindo para o sul da província e encontrou já estabelecidos aqui os Vilelas de Serranos. Para distinguir o recém-chegado dos demais, este passou a ser cognominado de Frazão, derivado de sua localidade natal, e é assim que se auto-denomina em seu testamento. Faleceu em 1813. Sendo sesmeiro, casou-se em família importante de São João del Rei. Assim, Antônio Vilela Frazão, que deve ter migrado por ambição mineradora, se viu entregue à agropecuária, inclusive a agro-indústria de açúcar e cachaça, sem contudo deixar de ser proprietário de lavras no Rio Paraopeba. Algo semelhante aconteceu ao patriarca de Serranos, Domingos Vilela. As férteis terras sulmineiras, antes desprezadas por mineradores do norte de Portugal, passaram a ser valorizadas para a agropecuária no final do século 18, como resultado da chegada e da expansão de agricultores açorianos, sendo esta facilitada pelo extermínio de quilombos e o genocídio de quilombolas.
O texto básico para o estudo dos Vilelas de Santana do Jacaré foi escrito por José Gomide Borges, completado parcialmente por Denise Garcia e por anotações manuscritas preservadas por Marta Nair Monteiro. Já Luiz Junqueira Vilela Franco, em seu abrangente estudo, cobre os dois clãs Vilelas.

O MADEIRAME DE QUELUZ
Entre os Vilelas de Santana de Jacaré há a tradição apenas oral de que, após o término da construção do palácio de Queluz (réplica de Versailles, onde nasceu e faleceu nosso imperador Pedro I), Antonio Vilela Frazão teria oferecido e enviado o jacarandá rosa de suas terras da mata do Jacaré para revesti-lo. Infelizmente a casa da fazenda do Bom Jardim de Frazão não foi preservada mas pode ser vista em foto. Há também a tradição de que desta fazenda foi gado para a corte de João VI, quando houve escassez de carne para satisfazer o apetite dos cortesãos recém-chegados.

ALVES VILELAS DE NEPOMUCENO E ITUIUTABA
Como foi dito, Antônio Vilela Frazão teve uma filha que se casou com Manoel Alves Carrijo de que resultou a família Alves Vilela. Um dos filhos de Manoel Alves Carrijo recebeu o nome de Manoel Alves Vilela, o qual se casou várias vezes, sendo a primeira esposa Ana Umbelina e a última Laura Gontijo Gomide. Quando faleceu, 32 filhos teriam comparecido ao velório, sendo que Pedro, o mais velho, podia ser avô do caçula Joaquim. Três dos primeiros filhos de Manoel Alves Vilela foram para Ituiutaba. Dois vieram para Nepomuceno. Destes, Francisco Alves Vilela deu origem aos Vilelas Limas. O outro era o caçula Joaquim Alves Vilela, que foi trazido pela família do irmão bem mais velho, para constituir em Nepomuceno um ramo também Lima, mas que conservou o sobrenome Alves Vilela.

[A SEGUIR PORMENORIZA-SE A ÁRVORE GENEALÓGICA, COM TODOS OS NOMES ATÉ AGORA PESQUISADOS]
O autor é neto de Joaquim Alves Vilela. É também professor titular de Clinica Médica e pesquisador em História da Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.


Fonte : http://jamilcarsalgado.blogspot.com/2008/06/genealogia-da-famlia-alves-vilela.html

33 comentários:

  1. Há também o historiador goiano:Basileu Toledo França que escreveu o livro Pioneiros. Conta sobre os Vilela em Goiás.

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  2. Sim, todas as famílias Vilela ou Vilella são da mesma árvore genealógica!


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  3. Descobri que também descendo dos VILELAS de MG, a saber PEDRO JOSÉ VILELA, Casado com MARIA FRANCISCA DO CARMO, ele faleceu na epidemia da varíola(bexiga) em 1873 no distrito de Carmo de Luminárias MG.
    http://www.projetocompartilhar.org/DocsMgMZ/pedrojosevillela1873.htm

    Pretendo conhecer mais acerca desta história, se alguém puder me dar um norte eu agradeço.
    Alessandro José da Silva Carvalho
    CAXAMBU-MG
    alessandrocxbmg@bol.com.br

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  4. Sou Vilela de Carvalhos MG e meus descendentes são de Serranos aqui no Sul de Minas . Abraços Ludvick.

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  5. Olá, sou Vilela tabm,Simone S. Vilela, moro em Varginha, mas meus bisavós e avós moraram em Coqueiral, sei que tenho parentes em Boa Esperança mas não sei quem são!...Gostaria muito de conhecer minhas raízes,qualquer informação é bem vinda!

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  6. Vamos manter contato pessoal e quanto mais a gente divulgar, mais vamos descobrindo sobre nossa família!!!
    simonevilela2000@yahoo.com.br

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    1. Eu tbm me chamo vilela ....vc é vilela de que estado do brasil..

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  7. Me chamo Maria Helena. Sou Vilela tb. Meu avô se chamava Miguel Vilela Frazao, somos de Divinopolis, MG . Gostaria de saber mais sobre o nosso sobrenome.

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  8. Sou lucia Helena Andrade Vilela descendente dos vilelas que vieram de Portugal. ...Sou nascida no prata mg

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    1. Oi Lúcia,sou de Ituiutaba,meu pai era do Prata(Oswaldo Pádua Vilela) filho de Osório Vilela e Alice Pádua Vilela ( conhecida como Santa) . Você é filha de quem? O meu nome é uma mistura de Garcia com Vilela. Coisas de mineiro kkkkk

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  9. Sou da familiar Vilela da região de Caiapônia e Perolândia Goiás

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  10. Possuo uma Procuração do Império (original) concedida ao Capitão Joaquim Thomas Vilella e Castro. Maiores informações podem me contactar: alexandre.ibanez373@gmail.com

    Abraços à todos Vilelas!

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  11. Boa noite turma,sou Alexandre Alves Vilela,moro em São Paulo,capital e gostaria muito de saber mais sobre essa imensa família que é a nossa,meu Pai veio de Garanhuns Pernambuco.

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    1. Sou Monica Suzana Alves Vilela nasci em Garanhuns- Pernambuco.
      Hoje moro em Feira de Santana-Bahia

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    2. Interessante sou Correia Vilela tb descendente de pai que veio de Garanhuns.

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    3. ola, meu marido se chama Thiago Pedro Vilela, seu avo chamava se Pedro Vitalino Vilela e seu bisavo Vitalino Manoel Vilela. Eram de Canhotinho PE

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    4. Me chamo Juliana Vilela, sou descendente de Manoel Vilela (Né Vilela), meu tataravô, da região de Garanhuns, Canhotinho. Hoje moro em Petrolina-PE

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    5. Eu tbm me chamo... vilela ...sou de garanhus pé

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    6. Tem muitos Vilela e Villela e Vilella no Agreste Pernambucano e Agreste Alagoano entre Palmeira dos Índios-AL e região de Garanhuns, Jupi, Angelim e São Beto do Una, em Pernambuco, tem milhares de milhares de Vilela, Villela e Vilella espalhados por toda aquela vasta região (uma verdadeira "Vilelândia" - com direito até à Lenda do Tesouro dos Vilelas - que remonta a riqueza de nosso ancestral, Manoel da Cruz Vilela). Minha mãe tem sobrenome Vilela (de solteira) - dos Vilela de Pernambuco (região de Garanhuns e Angelim). Consta o seguinte:
      Em 22 de dezembro de 1672, o governador-geral do Brasil, Afonso Furtado de Castro do Rio de Mendonça, deferindo requerimento em Salvador, então Capital do Brasil Colônia, ao desembargador e ouvidor-geral do Brasil, Cristóvão de Burgos de Cantareira, e outros, no território destas sesmarias, além de outros, se formou o Sítio de Burgos - uma imensa Sesmaria que ia da região da atual Palmeira dos Índios, em Alagoas, até a região onde hoje está a região de Garanhuns, em Pernambuco.
      Em 1750, a Sesmaria dos Burgos foi concedida e vendida - consta escritura de compra e venda no Arquivo Público do Estado da Bahia - por herdeiros, ao português Manuel da Cruz Vilela ou Villela (que teria nascido entre 1706 e 1712 na região do Porto, em Portugal; e em data ignorada teria desembarcado no Brasil ). Manoel da Cruz Vilela ou Villela depois se casou com D. Maria Pereira Gonçalves. Do casal, nasceram quatro filhos homens conhecidos - João Pereira Vilela, José Pereira da Cruz Vilela, Francisco da Cruz Vilela e Antônio Anselmo da Cruz Vilela - que deixaram muitos descendentes por toda aquela região da Sesmaria dos Burgos ou Bugres, no Agreste de Alagoas e de Pernambuco. A terra no Brasil Colônia (e ainda hoje) era a fonte da riqueza e a riqueza. Era a terra e sua propriedade que definia quem era rico ou era pobre no Brasil rural e agrário do período colonial (e ainda hoje também ainda existe esta concepção de riqueza fundiária no Brasil). Então se desenvolveu a Lenda do Tesouro dos Vilela entre a população daquela região - uma riqueza em ouro que jamais foi encontrada. Porém as terras naquela região foram passadas de pai para filhos e dentro de uma linhagem e sistema de heranças, e ainda hoje, um número muito grande de fazendeiros e proprietários rurais com os sobrenomes Vilela, Villela e Vilella ainda são os donos de pequenas e médias e mesmo grandes propriedades desmembradas daquela
      Sesmaria dos Burgos comprada em 1750 por Manoel da Cruz Vilela ou Villela.
      Sou trineto de um dos descendentes de Manoel da Cruz Vilela - o nome de meu trisavô era Manoel Correia Vilela, cujo apelido era "Mandim" Vilela - primo de outro Manoel Correia Vilela, seu primo e homônimo, conhecido na história da região de Garanhuns-PE e São Bento do Una-PE como "Né" Vilela (este ficou famoso pois foi assassinado em 1898 em São Bento do Una, quando defendia um médico e missionário presbiteriano norte-americano, amigo dele, em um crime que ganhou grande fama na época).
      Sou de São Paulo-SP, mas tenho muitos primos e primas de sobrenomes Correia Vilela, Peixoto Vilela, Barros Vilela, Freire Vilela, Vieira Vilela e Alves Vilela e etc... nesta região de Garanhuns, em Pernambuco. Meu bisavô era Otoniel Correia Vilela nascido em Angelim; e minha bisavó era Rachel Alves Freire, nascida em Calçado.

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    7. Consta ainda: Manuel da Cruz Vilela casado com Maria Pereira Gonçalves- comprou também o Sítio Sambaíba, vendido por dona Madalena Clara Pereira, esposa/viúva do Alferes Nicolau Aranha Pacheco e Albuquerque, em 20.11.1724. Neste Sítio surgiu o atual município de Brejão-PE. (Fonte: Blog sobre os Povoadores de Garanhuns-PE).

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  12. Bom dia me chamo Atenício Alves Villela Filho atualmente moro em Teresina/PI mas sou natural de Uberaba/MG sou filho de Atenício Alves Villela, meu pai nasceu em Conquista/MG, sou neto de Aparecida Copa, espero conhecer alguém da minha linhagem (ateniciovillela@hotmail.com)

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  13. Olá,
    Sou descendente da família Vilela da região de caiaponia e Perolandia. Minha avó, Maria Vilela Mendonça Prado, mãe de Carrinho do Prado (Caiaponia) e de minha mãe Hilda Prado Vilela e após núpcias Hilda Prado Araujo, Wildo Prado, Pedro Prado, dentre outros. Por favor faça contato comigo. Estou com dificuldades de completar minha árvore genealógica.

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  14. Magusto Vilela é de Jataí go e não de Mineiros como dito no texto acima, embora sejam parentes próximos dos vilelas de Mineiros e Caiapônia

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  15. Oi, sou Cláudia Vilela de Formiga, alguém sabe se temos parentes em Portugal ainda? Obrigada

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  16. Sou Cinthia Borges Vilela,nascida em Jataí GO...fui criada em Perolândia..sou descendente de Antônio José Rosa...descendente de Jerônimo Hepaminondas Vilela, no Google conta os descendentes até o nome de meu pai Jose Grande Vilela...

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  17. Sou Thais vilela peroba
    Filha de Fátima vilela duarte...não conheço a família dos vilela que são pais de minha mãe.moravam na região de Maurilandia é santa Helena-Go...Gostaria muito de saber o paradeiro deles...
    Meu avô se chama José vilela duarte
    Minha avó Ana Maria Conceição Duarte.

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  18. Procuro por quatro primos, que são irmãos , sabia que viviam em Arcos -M.G. São eles:

    Paulo Vilela
    Fabio Vilela
    Antonio Vilela
    e Carlos Vilela que morou algum tempo ko Rio de Janeiro.

    Alguém de Arcos terá conhecido?
    Obrigado.

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  19. Boa tarde! Minha mãe é Maria de Jesus Vilela, filha de Raimundo Camilo Vilela e neta de Rita Supletina Vilela, da região de Monjolos, Conselheiro Mata e Diamantina se alguem souber de algum desses Vilelas por favor entre em contato comigo, há tempos procuro por informações, adreilde@yahoo.com.br, grata

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  20. Sou Paulo Alves Vilela, natural de Pimenta - MG.
    Me pai me disse que meu bisavô era natural de Campo Belo e se chamava Modesto Vilela Pinto.

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  21. Tem muitos Vilela e Villela e Vilella no Agreste Pernambucano e Agreste Alagoano entre Palmeira dos Índios-AL e região de Garanhuns, Jupi, Angelim e São Beto do Una, em Pernambuco, tem milhares de milhares de Vilela, Villela e Vilella espalhados por toda aquela vasta região (uma verdadeira "Vilelândia" - com direito até à Lenda do Tesouro dos Vilelas - que remonta a riqueza de nosso ancestral, Manoel da Cruz Vilela). Minha mãe tem sobrenome Vilela (de solteira) - dos Vilela de Pernambuco (região de Garanhuns e Angelim). Consta o seguinte:
    Em 22 de dezembro de 1672, o governador-geral do Brasil, Afonso Furtado de Castro do Rio de Mendonça, deferindo requerimento em Salvador, então Capital do Brasil Colônia, ao desembargador e ouvidor-geral do Brasil, Cristóvão de Burgos de Cantareira, e outros, no território destas sesmarias, além de outros, se formou o Sítio de Burgos - uma imensa Sesmaria que ia da região da atual Palmeira dos Índios, em Alagoas, até a região onde hoje está a região de Garanhuns, em Pernambuco.
    Em 1750, a Sesmaria dos Burgos foi concedida e vendida - consta escritura de compra e venda no Arquivo Público do Estado da Bahia - por herdeiros, ao português Manuel da Cruz Vilela ou Villela (que teria nascido entre 1706 e 1712 na região do Porto, em Portugal; e em data ignorada teria desembarcado no Brasil ). Manoel da Cruz Vilela ou Villela depois se casou com D. Maria Pereira Gonçalves. Do casal, nasceram quatro filhos homens conhecidos - João Pereira Vilela, José Pereira da Cruz Vilela, Francisco da Cruz Vilela e Antônio Anselmo da Cruz Vilela - que deixaram muitos descendentes por toda aquela região da Sesmaria dos Burgos ou Bugres, no Agreste de Alagoas e de Pernambuco. A terra no Brasil Colônia (e ainda hoje) era a fonte da riqueza e a riqueza. Era a terra e sua propriedade que definia quem era rico ou era pobre no Brasil rural e agrário do período colonial (e ainda hoje também ainda existe esta concepção de riqueza fundiária no Brasil). Então se desenvolveu a Lenda do Tesouro dos Vilela entre a população daquela região - uma riqueza em ouro que jamais foi encontrada. Porém as terras naquela região foram passadas de pai para filhos e dentro de uma linhagem e sistema de heranças, e ainda hoje, um número muito grande de fazendeiros e proprietários rurais com os sobrenomes Vilela, Villela e Vilella ainda são os donos de pequenas e médias e mesmo grandes propriedades desmembradas daquela
    Sesmaria dos Burgos comprada em 1750 por Manoel da Cruz Vilela ou Villela.

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  22. Os Villelas aos quais faço parte: sou descenente de Domingos Teixeira Villela, português de Trás os Montes, se casou com uma das filhas de Thomé Rodrigues Nogueira do Ó (Baependi/MG, capitão mór), isto pelo meu lado materno, esses Nogueiras (meu ramo) foi para Campinas/SP. pelo lado paterno sou descendente do Abade Affonso Villela, de São Miguel do Prado, Minho, Portugal, ele teve filhos com Isabel de Bouro (Silva - descendente do 1o. rei de Portugal, Dom Affonso Henriques). O meu ramo formou a Família Campolina. Há pesquisas de primos portugueses que chegam a quase o ano de 1500.

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